quinta-feira, 29 de outubro de 2015

The Crow


The Crow (O Corvo, no Brasil) é um filme de 1994 inspirado numa história em quadrinhos. O personagem principal, interpretado por Brandon Lee, tornou-se um ícone, tendo reproduções em bonequinhos, camisas, referências em outros filmes e obras e sua pintura facial se tornou uma das mais famosas e inconfundíveis do cinema. 

"Acredita-se que, quando uma pessoa morre, um corvo levará sua alma para a terra dos mortos. Mas às vezes... Somente às vezes... O corvo pode trazer essa alma de volta."

O filme conta a história de um músico, Eric, que vive com sua noiva, Shelly, numa cidade controlada pelo crime. Na noite que precede ao Halloween acontece a Devil's Night (Noite do Demônio, em português), quando as maiores atrocidades acontecem e nada é punido. E é justamente numa dessas noites que Eric e Shelly são assassinados, em seu apartamento. Eric morre na hora, baleado, e Shelly acaba não resistindo depois de receber atendimento médico, vítima de estupro. 

"E o demônio envergonhou-se ao sentir o quanto a bondade pode ser terrível..."

Um ano depois Eric volta à vida através da misteriosa ligação com um corvo, se lembra da tragédia que destruiu sua vida e a de Shelly, e está decidido a se vingar de todos os responsáveis, um por um. Eric acaba contando com a ajuda de alguns amigos, como a doce menina Sarah e o sargento Albrecht, que o ajuda a desvendar a hierarquia de crimes da cidade e descobrir que sua vingança maior não deve ser destinada aos peixes pequenos, que o assassinaram, mas aos líderes de todo aquele Império de Crime, as cabeças por trás de tudo, Top Dollar e sua irmã. 

Os líderes do crime. Irmãos... Apesar de tudo. 


Os ambientes do filme são intrigantes e sombrios, assim como toda a trama. A cidade é escura, triste, abandonada; o tempo sempre fechado, frequentemente chovendo, e esses são importantes elementos para construir esse clima macabro do filme. Da mesma maneira, a trilha sonora é incrível e é outro fator essencial, assim como os nomes dos personagens (quase sempre apelidos, no caso dos criminosos) e a aparência de cada um, com seus visuais excêntricos.

"Todo homem tem o diabo dentro de si, e não descansa enquanto não o encontra."

O filme inteiro possui elementos e influências góticas muito profundas. Os líderes do crime e, consequentemente, da cidade, Top Dollar e sua irmã, são personagens particularmente intrigantes e que merecem atenção. 



Por fim, o filme ganhou um caráter ainda mais sombrio devido ao terrível acidente ocorrido com o ator principal, Brandon Lee, que foi baleado de verdade durante uma das filmagens e faleceu. Foi na gravação da cena em que Eric é baleado e cai pela vidraça em que o ator de fato foi atingido, devido a um erro técnico. Foi decidido então que o filme fosse lançado mesmo com a tragédia, em homenagem ao último e mais importante trabalho de Brandon, que acabou o imortalizando. Por esse motivo o filme se tornou ainda mais popular e adorado. 

"Se as pessoas que amamos nos forem tiradas, a forma que temos de mantê-las vivas é nos lembrarmos delas. Edifícios incendeiam, pessoas morrem, mas o amor verdadeiro é para sempre."


Uma ótima escolha para o Halloween!

 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Snow White : A Tale of Terror


Snow White : A Tale of Terror é o título original do filme de 1997, conhecido aqui como Floresta Negra. Um filme ideal para se assistir no Halloween e, na minha opinião, a melhor adaptação de Branca de Neve de todos os tempos! 
Os contos de fadas são fascinantes, principalmente em suas origens, tanto as versões dos irmãos Grimm quanto as mais antigas ainda, quando a história mal era documentada, e tudo tinha um caráter extremamente sombrio. Os contos de fadas eram histórias usadas para dar lições de moral, e obviamente não eram para criancinhas, mas exatamente para os adultos. Os temas condiziam com o público alvo, envolvendo assuntos como a maldade, a morte e a sexualidade. Ilustravam bem a época em que vigoravam, onde o imaginário do povo tomava conta de tudo; cada fato da vida tinha uma explicação mística e alguns dos costumes, vistos por nós nos dias de hoje, eram até mesmo macabros e bizarros. 



Existem milhares de adaptações para os contos de fadas, sendo as mais conhecidas as da Disney, onde as histórias estão infantilizadas e no final tudo acaba feliz. Branca de Neve é um dos favoritos para as adaptações, provavelmente por possuir uma das histórias mais instigantes dos contos de fadas. As adaptações para o cinema raramente saem da zona de conforto e, quando feito, de maneira não muito bem executada, recheadas dos clichês mais cansativos. Poucas consideram recuperar as versões mais antigas do conto e assumir o caráter sombrio inerente a elas. 

Liliana, a protagonista.


E é por isso que Floresta Negra é a minha adaptação favorita (senão a única que realmente gosto) de Branca de Neve. O vi pela primeira vez por um acaso num dos canais da tv a cabo e me encantei. Passei anos sem ter ideia do nome daquele filme (ou qualquer outra informação relevante), mas não conseguia me esquecer de nenhuma das cenas, que me prenderam tanto. Naquela época comecei uma busca incansável pelo filme e acabei assistindo todos os tipos possíveis de adaptações de Branca de Neve até que finalmente encontrasse esse filme, que não é tão conhecido assim. E então ele rapidamente passou de um filme que eu desejava muito encontrar para o topo da minha lista de filmes favoritos!

Lady Claudia, a minha personagem favorita e mais intrigante.

O filme conta a tão conhecida história de Branca de Neve, que se chama Liliana, e sua madrasta má, Lady Claudia. Ao mesmo tempo que segue o roteiro original, faz inovações muito interessantes para que a história se torne mais realista e sombria. Um nobre e sua esposa sofrem um acidente e a mulher acaba falecendo, mas a criança que esperava é salva. A menina Liliana cresce bonita, saudável e cada vez mais parecida com a mãe, mas tudo muda quando o pai decide se casar novamente com a bela Lady Claudia, que vai morar na casa da família junto com o irmão mudo. Liliana é contra o casamento por ciúmes do pai e por não aceitar que alguém tomasse o lugar de sua mãe e então vive azucrinando a madrasta. Até que Lady Claudia engravida e acaba perdendo o bebê, a maior alegria de sua vida. A perda do bebê não só enegreceu ainda mais sua alma, como fez com que seu ódio pela enteada aumentasse. Lady Claudia, excessivamente vaidosa, vê em Liliana uma inimiga em potencial e um empecilho para seus objetivos e então decide que a única maneira era tirá-la do seu caminho. 


Os pontos que eu desejo chamar atenção no filme são: o príncipe, o espelho e os sete anões. O príncipe ganha uma versão completamente diferente e nada idealizada aqui. Continua sendo lindo, rico, gentil e um pretendente perfeito (para os padrões da época). Mas apenas nas aparências. Como qualquer homem, com defeitos e recaídas, o príncipe também tem seu lado obscuro. O espelho não é visto mais como um espelho mágico que conversa com a bruxa má. É um espelho embutido num armário, dado pela mãe de Claudia, e o responsável por influenciar a madrasta não é uma criatura mágica, mas o próprio reflexo. A magia tão abordada nas versões infantis aqui toma a forma de bruxaria. Por fim os sete anões de anões não tem nada. São apenas homens marginalizados, sem família nem dinheiro, que vivem juntos no meio da floresta e trabalham na mina para sobreviver. Um só dos homens é anão e todos os outros não. Eles não vivem numa casinha pequena, bonitinha e são muito gentis, mas são homens rejeitados e trabalhadores, com a esperança de que um dia possam reconstruir suas vidas. 

 
Existem vários aspectos do filme que podem ser analisados mais de perto e são não só mais verossímeis, como também passam uma mensagem interessante e digna do mundo real. O filme tem toda aquela pegada sombria e de terror, e ao mesmo tempo com passagens verdadeiramente adoráveis. Sem palavras para descrever o meu amor!

Bons sonhos...

domingo, 25 de outubro de 2015

O retrato de Dorian Gray


Outro filme perfeito para o Halloween, O retrato de Dorian Gray, de 2009, é um filme inspirado no livro de mesmo nome do autor Oscar Wilde. Tanto o filme quanto o livro são excelentes e uma boa pedida para quem procura uma história interessante, original e muito sombria. O filme é fiel ao livro na medida do possível e muito bem executado, longe de ser uma decepção. É bacana usufruir das duas formas porque ambas contam a mesma história com focos e métodos diferentes.

Uma das citações do livro que mais me agrada.

O retrato de Dorian Gray conta a história de um homem jovem, belo e rico, chamado Dorian Gray, que serve de modelo para um talentoso pintor, Basil, para um retrato que acaba sendo sua maior obra prima. Dorian tem um amigo que o ensina como supostamente viver e aproveitar a vida em geral, Lord Henry, mas Dorian acaba levando seus conselhos e modo de vida a sério demais. Cheio de vaidade e desejos, Dorian odeia o fato de um dia envelhecer e perder um dos seus mais valiosos bens, sua beleza, e diante do retrato faz uma reflexão: o retrato continuaria sempre jovem e lindo, mesmo com o passar dos anos. Dorian deseja que pudesse ser o contrário: ele continuar com a juventude e a beleza, enquanto o retrato envelhecesse. E nesse momento percebe que daria tudo para que isso se tornasse realidade, até mesmo a alma. E é exatamente o que acaba lhe custando. 


O livro contém uma porção de reflexões interessantíssimas e não é para menos que é a obra prima de Oscar Wilde. O filme tem cenas muito fortes e marcantes, tentando compensar essa falta de reflexões presentes no livro. O ator que interpreta Dorian foi uma excelente escolha e o elenco em geral é muito bom. 

Dorian e seu retrato.

É uma história não só interessantíssima, mas também com lições para levar para a vida toda. Dorian Gray representa uma porção de coisas: a vaidade, o excesso, o orgulho, a maneira como às vezes levamos ideologias a sério demais e nos apegamos àquelas coisas que nos levam justamente a destruição. É um livro/filme que será sempre citado e sempre estará nas listas de indicações por aí, e de maneira muito justa, pois proporciona uma experiência maravilhosa e consegue transmitir uma história tão original e única que não pode jamais ser substituída ou até mesmo imitada.

 Minha citação preferida. 

O filme é outro dos meus favoritos. Vale muito a pena!  

Uma excelente semana a todos!

sábado, 24 de outubro de 2015

Elvira, a Rainha das Trevas


Cá está um clássico que não poderia deixar de ser citado. Cheio de fantasia e comédia, o filme é um dos mais populares nesse estilo (podemos citar outros, como A família Addams, outro gigante em popularidade). É um marco para sua época, trazendo uma personagem carismática, ousada, fora dos padrões e que instaura um novo tipo de comportamento e ideologia.


O filme é de 1988 (caramba!) e ainda hoje parece muito atual. Conta a história de Elvira, famosa apresentadora de um programa de terror na televisão, que descobre sobre a morte de uma parente distante e se interessa pela herança. Depois de desentendimentos no trabalho e a súbita demissão, o dinheiro que receberá torna-se sua única esperança, e ela planeja usá-lo para fazer seu próprio show na televisão. 

Uma das muitas surpresas no show de Elvira hahaha

Elvira então vai até a cidade da falecida tia avó e é então que todas as confusões começam. A cidade é pequena, tradicional e cheia de pessoas conservadoras. Elvira com seu visual e personalidade excêntrica, além de uma visão de vida muito diferente da de todos ali, obviamente chama muita atenção e desperta opiniões conflitantes nos moradores. Aos poucos ela vai mudando a mentalidade das pessoas ali, principalmente dos jovens, que viviam oprimidos pelos rígidos líderes conservadores da cidade. Ao mesmo tempo ela descobre os segredos da tia avó e percebe que o tio Vincent planeja algo terrível.


O filme é muito divertido, cheio de piadas e cenas cômicas, nos moldes do humor da época. Elvira é uma personagem excêntrica em todos os sentidos possíveis. É um ícone para muitas pessoas (inclusive para mim) não só por sua beleza exótica e estonteante, mas por ser uma mulher forte, independente, inteligente, que luta contra os esteriótipos e é muito além de sua época.  É ousada, curte um rock'n'roll e ainda tem um carro de dar inveja. Quer mais?

Não sei o que amo mais: as unhas ou o volante!

Aproveito a postagem para falar sobre outro filme da diva Elvira, chamado "As loucas aventuras de Elvira", que é um tanto quanto menos conhecido que o primeiro, mas incrível. Esse filme conta a história de Elvira e sua criada que fogem de uma pensão por estarem abarrotadas de dívidas, e acabam recebendo a carona de um misterioso homem que as leva a um castelo muito sombrio. Lá conhecem a família Hellsubus, supostamente assombrada, e Elvira descobre que tem mais relação com o passado dos Hellsubus do que imagina. As loucas Aventuras de Elvira é bem mais recente, de 2001, e contém o mesmo caráter cômico do primeiro.



quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Yamato nadeshiko shichi henge




Essa é uma história divertida que ganhou forma em mangá, anime e até mesmo dorama. As adaptações não são muito diferentes umas das outras, mantendo a história base e os acontecimentos principais. Dos três, o drama é o que mais se diferencia, podendo não agradar muito os fãs do mangá e do anime. Tem uma temática bastante diferente ao se tratar de uma protagonista que foge completamente aos padrões: não é linda, gentil, meiga e tímida, como costumam ser as heroínas dos mangás, mas, pelo contrário, é desajeitada, despreocupada, amante de tudo que envolva o terror, sem carisma e particularmente creepy.




Sunako Nakahara é uma garota que nutre um grande trauma por ter sido rejeitada pelo rapaz que gostava e ser chamada de feia. Desde então ela para de se cuidar e se tranca num mundo sombrio e macabro, onde ninguém mais pode entrar. É apaixonada por caveiras, cadáveres, sangue, filmes de terror e algumas outras bizarrices. Ela acaba se tornando uma antissocial de primeira, evitando ao máximo as pessoas e trancada em seu quarto escuro e assustador. É então que sua tia muito rica negocia com alguns rapazes que vivem numa de suas mansões: se eles forem capazes de transformar Sunako numa dama, eles não teriam que pagar o aluguel (que provavelmente devia ser os olhos da cara!). Eles aceitam, mas obviamente não imaginam que seria tão difícil assim. 
A história parece um grande clichê, certo? E não está muito longe de ser verdade. Sunako é linda por debaixo da máscara que está sempre usando (seus cabelos no rosto, roupas de dormir e muito desleixo), além de ser uma menina meiga e prestativa, completamente diferente do que todas as pessoas pensam ao seu respeito. 


Sunako e sua franja que praticamente tem vida própria.

Ela também pode se tornar bastante forte e decidida se está sob pressão, além de ser bastante competitiva (mesmo que esses momentos de glória sejam tão curtos). Mas o fato é que ela simplesmente se recusa a mudar. Sunako descobre mais tarde que o que antes era uma armadura para o seu trauma, acabou se tornando um dos mais característicos traços de sua personalidade e identidade. Por isso, mesmo com tanta investidas, se recusa a mudar, porque acredita que não precisa mudar, principalmente se isso será unicamente para agradar os outros.


O problema de Sunako é que ela leva tudo ao extremo e às vezes chega a ser irritante. Ela se recusa a socializar com quem quer que seja, se mantém afastada de pessoas muito bonitas (porque elas são brilhantes demais), é teimosa e não colabora com o que quer que não a interesse. Mesmo que algumas pessoas sejam mais introvertidas que outras e que tenhamos nossas particularidades, é impossível viver completamente alheio a sociedade que nos cerca. Enquanto adotamos atitudes extremas coo as dela, deixamos de conhecer pessoas incríveis que podem compartilhar dos nossos mesmos gostos e angústias, ou não, podem ser completamente diferentes de nós, mas fundamentais para nossa trajetória e crescimento. Ao mesmo tempo a atitude da protagonista se assemelha ao que a traumatizou em primeiro lugar. O garoto foi insensível e preconceituoso com ela, rejeitando-a e chamando-a de feia (e isso continua o tempo todo, com a diferença de que agora ela não se importa); ela é preconceituosa ao afastar as pessoas simplesmente por serem bonitas e brilhantes, como se não pudessem ser mais do que isso. Mesmo que esse extremismo seja própria para dar o aspecto cômico à história, visto como piada, pode ser levado mais a sério se considerarmos que a armadura que Sunako veste é a mesma de muitos jovens que se sentem rejeitados de alguma forma.


Todos sabemos que uma garota pode ser sombria e bonita ao mesmo tempo, e essa mensagem não fica clara na história. Ser bonita não significa ser superficial, mesmo porque beleza é um conceito extremamente relativo. Cuidar de si mesma e da sua auto estima não garante que você seja bonita aos olhos dos outros, mas aos seus próprios, e é realmente o que importa. Sunako tem pouquíssimo amor próprio e é justamente sua falta de confiança que evita com que ela solucione seus problemas e chegue muito longe. 

Todos nós somos estranhos, cada um à sua maneira.

Confesso ter ficado o tempo inteiro esperando a tal transformação da Sunako. Não queria que ela se tornasse uma "dama", uma garota comum e bonita aos olhos da sociedade, ignorando seus próprios gostos e quem ela era de verdade. Pelo contrário, queria que ela finalmente agisse como uma mulher forte e independente, capaz de resolver os próprios problemas, ir atrás do que quer e calar a boca de todos que já riram dela. Uma mulher que pode ser linda e inteligente ao mesmo tempo, mesmo que não se vista como todas as outras garotas, mesmo que não se encaixe no padrão. Uma mulher de personalidade e que tem confiança o suficiente para defender sua própria personalidade, e amá-la acima de tudo. 

Got it?

O mangá é mais completo, mas o anime é bem fiel aos acontecimentos e apenas os condensa. Seus traços do anime particularmente me agradam mais, são mais sofisticados. O drama, apesar de modificar bastante coisa, tem a grande qualidade de que é simplesmente incrível ver personagens ganharem vida e serem interpretados por pessoas reais. Além disso, um grande defeito do mangá e do anime é que Sunako passa a maior parte do tempo desenhada de maneira diferente, pequenininha e escondida, provavelmente para reproduzir a personalidade introvertida nela. Mas no dorama essa artimanha não é possível e finalmente vemos a Sunako o tempo todo como uma pessoa normal (dependendo da definição de normal) e linda como ela realmente é!  O anime é minha versão favorita (inclusive está na minha lista de melhores animes também), mas vale a pena conferir o restante. 


Sonho de consumo.

Por fim, a mensagem geral é muito reconfortante: as pessoas simplesmente não mudam aquilo que faz parte delas, e tampouco devem fazê-lo para agradar os outros, e quem as ama, aprende a amá-las da forma que são. Aceitamos as diferenças, aprendemos a conviver com as mais diversas personalidades e se alguém tenta mudá-lo é porque não gosta do seu jeito e, se não gosta do seu jeito, não gosta de você, uma vez que tudo isso faz parte da sua identidade. Por mais personagens como Sunako que amem filmes de terror, tenham uma aparência fora dos padrões, sejam cheias de acessórios incríveis (como o relógio acima) e nos representem. 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Imaginaerum


De acordo com o que já foi dito anteriormente sobre Outubro e o Halloween, começo com Imaginaerum, um filme incrível de 2012, perfeito para quem gosta de fantasia e principalmente para os fãs da banda Nightwish. O filme não tem esse nome por um acaso. É inspirado no álbum do Nightwish, Imaginaerum, para o qual eles fizeram uma série de clipes que continham todos uma história e se interligavam uns com os outros (quem não é apaixonado pelo clipe Storytime, por exemplo?). E foi aí que surgiu a ideia de juntar tudo isso e transformar num filme.


O filme conta a história de Tom, um compositor brilhante, que com a velhice se vê cada vez mais afundado na doença. Tom vive em estado grave no hospital de corpo, mas de alma habita um mundo imaginário e fantasioso do qual não consegue sair. Mundo esse cheio de música, lembranças e enigmas da própria mente que ele tem que solucionar se quiser algum dia sair dali. Tom está preso nas memórias de menino, memórias essas que são misturadas com muita fantasia e com a criatividade sem limites que existe dentro de sua mente.

 
Cena do filme com a banda.

Ao mesmo tempo sua filha trava uma batalha interna, decidindo se deve ou não continuar lutando pelo pai, mesmo que ele não pareça se recuperar de forma alguma e, principalmente, que nutra por ele um sentimento de mágoa devido a desavenças do passado.
O filme conta com a presença dos integrantes da banda, que também interpretam personagens, e a trilha sonora inteirinha do álbum que deu origem ao filme. Ele combina elementos de musical com drama e é impecável. 
Um filme lindo para agradar aos olhos, aos ouvidos e também ao coração. Com uma ideia aparentemente simples, Imaginaerum é tão bem executado que se torna uma experiência inesquecível para qualquer um que assista. Eu confesso: me deixou profundamente mexida, surpresa e emocionada ao final. A maneira com que os elementos se entrelaçam e formam essa bela história é de arrepiar. Um dos meus filmes preferidos e uma indicação para a vida inteira!

O trailer

Grande destaque ao personagem do boneco de neve, assustador e peça chave na trama, e para o álbum homônimo do Nightwish, que é incrível. 

domingo, 18 de outubro de 2015

Outubro, o mês das bruxas

Outubro é um mês adorável, particularmente pelo dia das bruxas. Embora no Brasil esse dia não seja tão celebrado quanto em outros países e não faça parte de nossa cultura, o Halloween ainda é muito querido por alguns de nós. Por isso decidi fazer uma série de postagens em homenagem a essa data tão especial, mesmo que essa já seja a temática do blog, a começar com uma lista de filmes para se assistir nesse adorável clima místico e sombrio. Alguns deles clássicos, outros nem tanto, e uma série de outros assuntos que amamos não só no dia das bruxas, mas todos os outros dias do ano. 


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Os melhores covers feitos por The Pretty Reckless



The Pretty Reckless não é mais novidade para ninguém. Tornou-se é uma banda bastante conhecida e com uma quantidade considerável de fãs fiéis. Não se trata apenas da "banda da Taylor Momsen", como antigamente; cada um dos dos integrantes conquistou seu respeito e reconhecimento e a banda como um todo mostrou que manda muito bem no que se propõe a fazer, e The Pretty Reckless é uma banda que vem ganhando cada vez mais relevância no cenário do rock. Além disso, é impossível não amar a líder Taylor Momsen, que particularmente é um dos meus amores platônicos. Hoje decidi postar sobre os melhores covers feitos pela banda em shows, apresentações de tv, etc de músicas consagradas e que tomaram uma nova feição no vozeirão da Taylor. 

Like a stone (Audioslave)



Light Em Up (Fall Out Boy)



Wonderwall (Oasis)



Love the way you lie (Skylar Grey)



Seven Nation Army (The White Stripes)



Aerials (System of a Down)